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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um Sábado Qualquer, por Carlos Ruas




Carlos Ruas é criador e dono de um dos blog mais famosos do Brasil: Um Sábado Qualquer. Procurando divulgar seu trabalho, o artista escolheu o método da internet e em oito semanas seu blog alcançou 2 mil acessos: “O blog é uma maneira gratuita e prática de você divulgar algo, para quem está começando é perfeito! Não pensava em dinheiro, só queria que as pessoas vissem meu trabalho. Era um hobbie, adorava chegar do trabalho e desenhar a tira do dia”.


Carlos abrange em suas tiras, além das questões religiosas, passagens da Bíblia, globalização, aquecimento global, músicas do momento, desmatamento, a criação do ornitorrinco, relacionamento... O protagonista- Deus -ainda serve como conselheiro para Adão e Eva que sofrem com os contantes problemas em seu relacionamento de milhões de anos, ultrapassando cômicas circunstâncias como TPM, cólicas, futebol etc. Suas tiras também contam com ilustríssimas participações como Freud, Nietzsche, Darwin, Einsten, Niemeyer, o Papa e, até mesmo, divindades de outras culturas como o egípcio Íbis, o grego Zeus e o viking Odin. Iemanjá também já apareceu em meio a uma crise, chorando por não aguentar mais receber tantas flores.

A seguir, um vídeo de duas partes em que Carlos Ruas compartilha, descontraidamente, suas experiências como blogueiro empreendedor e artista.

PARTE 1



PARTE 2




O blogueiro logo passou a investir em itens com a cara de seus personagens e começou a vendê-los em sua lojinha. Como diz no vídeo anterior, os itens da lojinha começaram com experiências que retornaram em vendas disparadas, dando à Carlos a oportunidade de deixar seu emprego para "viver de blog". Hoje em dia, você pode comprar o Deus de pelúcia, o Diabo de pelúcia (imagem abaixo), camisas, canecas, agendas, bottons, quadrinhos desenhados à mão e livros com tirinhas selecionadas.



A seguir, algumas de suas tirinhas para vocês sentirem o gostinho. Infelizmente, meu blog possui uma estrutura um tanto estreita, o que dificulta a visualização das tiras, portanto cliquem na imagem que quiserem ver. 





tirinhas67


Carlos Ruas deus quadradinhos


Carlos Ruas deus quadradinhos


Site: Um Sábado Qualquer
Loja: Uma Loja Qualquer
Facebook: Carlos Ruas
Facebook: Página Um Sábado Qualquer
Youtube: Canal Um Sábado Qualquer
E-mail: carlosruas@umsabadoqualquer.com

sexta-feira, 13 de julho de 2012

13.07 Dia Mundial do Rock


Rock 'n' Roll nas veias


Para o Dia do Rock preparei este super post para comemorarmos esta coisa tão importante nas em nossas vidas-O Rock! Tecnicamente, esta é uma republicação do post criado por mim para o dia do rock de 2011. Porém, creio que seja uma ocasião muito oportuna para os novos seguidores e frequentadores do blog de terem a chance de lerem esta postagem que, particularmente, gosto muito...
Primeiramente, que tal entendermos um pouco mais sobre os feitos dos primeiros grandes artistas que deram início à esta maravilhosa "epopeia"?! Aproveitem!!!

A História do Rock

Anos 50
Os primeiros passos

O Rock surgiu nos EUA e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll
No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley, unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. Elvis lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.


Anos 60
Pura Rebeldia

Esta foi especialmente marcada pela banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouraram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano. A década de 1960 ficou conhecida como "Anos Rebeldes", graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do VietnãLogo, outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling StonesNo final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin. Bandas de Rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The PapasAnimalsThe WhoJefferson AirplanePink Floyd, The Beatles, Rolling StonesThe Doors.


Anos 70 
Disco music, Pop Rock e Punk Rock

O Rock ganhou, então, uma cara mais popular, principalemnte, com o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada: era a vez do Heavy Metal das bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep PurplePor outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. Nos anos 70 se destacaram também Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie
Pink Floyd Genesis, Queen e Yes dão início, também, aos grandiosos e contagiantes shows de Rock.


Anos 80 
Rock-um pouco de tudo

A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de Rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police. Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock:a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores. Começa a fazer sucesso a banda de Rock irlandesa chamada U2, com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo Pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

Anos 90
Fusões e Experimentos

Nos anos 90 foram marcados por fusões de ritmos diferentes e do sucesso em nível mundial do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso. Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período. O Rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.


O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do Rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens. Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso. Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do Rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros. 

Curiosidades do Mundo do Rock



*O Blues (um dos estilos musicais que deram origem ao Rock) tem esse nome pelo fato de ter sido criado por negros, tão escuros a ponto de serem interpretados como azuis: blue em inglês-> Blues

*Michael Jackson é a pessoa que tinha os direitos autorais das músicas dos Beatles. Comprou depois de cobrir a proposta de Paul McCartney, com uma oferta exorbitantemente acima do valor de mercado

*O que os rockstars faziam antes da fama? Chuck Berry foi cabelereiro; Deborah Harry (Blondie) foi garçonete de um clube; Duff McKagan (Guns N'Roses) chegou a roubar carros; Elvis Presley foi motorista de caminhão; Jimi Hendrix foi paraquedista no exército.

*O disco "Freak Out" do Frank Zappa foi o primeiro álbum duplo da história do Rock.

*Se o Queen não tivesse feito sucesso, cada integrante já teria uma carreira para seguir: o guitarrista Brian May é PHD em Astronomia; o baterista Roger Taylor é formado em Biologia; o baixista John Deacon é mestre em eletrônica; o vocalista Freddie Mercury era formado em Ilustração e Design.

*Patrick Moraz, tecladista do Yes, tocou na gravação original de "Avohai" de Zé Ramalho, que conta ainda com a participação de Sérgio Dias Baptista na guitarra.

*Após uma apresentação do Led Zeppelin em 18 de agosto de 1969 na cidade de Toronto, no Canadá, a banda decidiu fazer um set acústico do lado de fora do clube! Entretanto, como ainda não eram muito conhecidos, praticamente ninguém reparou naqueles cabeludos que tocavam na calçada...

Fonte das informações: SuaPesquisa.com

Que o Rock 'n' Roll permaneça em nossos corações e veias!! 
Um abraço à todos,
BiaBloom

domingo, 8 de julho de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Nossa Valsa N° 6



Eu e meus queridos companheiros de valsa fizemos nossa estreia. Não foi bem uma estreia. Na verdade, não sei o que foi aquilo. Em apenas dois dias de antecedência ficamos sabendo que apresentaríamos e terminamos de fazer a marcação das cenas de metade da peça. Imaginem, leitores, atores, sonhadores, amantes da valsa n° 6, apresentar uma peça sem ensaio geral, testando as falas e marcações apenas na própria apresentação... E, ainda, para os jovens alunos do SESI Ribeirão como entretenimento.  
Um pouco antes do início, já com os figurinos, o caos era geral. Todos gritavam, tentavam ensaiar as "quase-recém-marcadas-cenas", decorar falas ainda não decoradas, tentavam se concentrar... Não me lembro quantas vezes berramos e brigamos uns com os outros. Quase chorei. Percebemos que o teatro havia começado. Meu grupo iria atuar apenas o segundo ato, pois o primeiro era dos alunos que frequentavam o curso pela manhã. O desespero se multiplicou, mas tentamos nos acalmar. Juntos, fizemos alguns exercícios de voz e dicção que aprendemos em aula e exercícios de concentração. Achei interessante a união que surgiu naquele momento. Afinal, bons ou não, estávamos juntos nessa: no sucesso e no fracasso.   
Nos posicionamos nas entradas do teatro, pois nosso segundo ato começava entrando da platéia: sensacional! Atrás das pesadas portas ouvíamos os ruídos do palco. Cochichávamos ansiosos. Rezamos. Repassamos as falas baixinho. Até que a última frase foi dita, era a nossa deixa. Após nossa entrada triunfal da plateia, o teatro continuava. Enquanto alguns estavam em cena, eu e os outros nos abraçávamos desesperados, era tomate podre na cara na certa! A minha cena se aproximava. Era uma cena, de certa maneira, um pouco longa, em que eu encenava sozinha: apenas eu e o público, o público e eu. Suava frio, pernas bambas, um desespero incondicional! Tive vontade de abandonar tudo, sei lá... Muito medo. Mas chegara a hora. Ou eu entrava, ou... eu entrava! Eu não tinha medo do palco, tinha medo da falta de ensaios... Medo de esquecer as falas... Medo de passar ridículo... Mas uma vez uma amiga me disse que ser ator é, justamente, não ter medo de passar ridículo, afinal, não é você que será decapitado por um tomate fedorento, e sim o personagem! Porque não lembramos dessas coisas quando mais precisamos?! Oh, vida cruel!
Ainda no último segundo na coxia o medo e a tensão lideravam meu corpo e pensamentos. Porém, assim que pisei no palco, eu juro, o medo se foi dando lugar à uma sensação maravilhosa. Não tive mais medo nem receio de nada, as cenas iam fluindo naturalmente e as falas eram simplesmente ditas. Eu apenas fiz aquilo que gosto e isso, obviamente, não é sofrimento nenhum. Então me lembrei de "A Flauta Mágica" onde a sensação de estar no palco era a mesma. Por um momento, durante minha cena, alguns dos jovens alunos na platéia empestiaram o ambiente com risinhos infantis. Estranhamente não me deixei intimidar, e continuem minha cena ignorando-os. Está aí o problema em impor entretenimento à crianças, a felicidade em seus rostos se encontrava por estarem "matando aula", e não por admirarem o árduo trabalho de jovens e sonhadores atores. 
Todo ator ou amante do teatro sabe que as apresentações em si passam extremamente rápido se comparadas aos ensaios, e na Valsa N° 6 não foi diferente. Quando meus momentos de êxtase no palco acabavam e eu retornava à coxia, o personagem desaparecia e eu, emocionada com a vitória nas cenas sem erros, abraçava meus companheiros. Mas a ansiedade retornou quando a parte sem ensaios se aproximava. A  peça ia correndo e, durante a temida parte sem ensaios, incrivelmente não houveram erros. Entretanto, durante o diálogo de alguns personagens, que era a deixa para um "berro" meu, os risinhos se destacaram novamente. Um dos meus amigos que estava no diálogo ficou incomodado e não disse sua fala... Eu não sabia o que fazer, mas no palco eu nunca penso... É estranho! Quando vi que ele não ia falar eu dei o meu "berro" e depois ele me agradeceu. Conto isso para que vocês, leitores, fiquem do meu lado na importante causa de que teatro e arte só deve existir como entretenimento para "aqueles que estiverem interessados"!!!
Enfim! Essa foi nossa aventura. Parece que vamos apresentar mais vezes: com mais tempo de antecedência e com mais ensaios. Gostaria de agradecer aos meus queridos amigos de valsa e de teatro por essa fantástica experiência.  Continuarei postando curiosidades e informações sobre a Valsa N° 6, sobre o autor da peça Nelson Rodrigues e, claro, sobre minhas sensações, experiências e ideias sobre uma das artes mais lindas do mundo: o teatro.



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