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sábado, 1 de outubro de 2011

Pensamento 42- Moldura Furada



Numa janela comum existe algo especial. Apenas no ato de defenestrar, tudo pode acontecer. Em primeiro lugar, o que eu joguei? Uma pedra? A bola do menino que gostava de sorvete de infância? O belo vaso que enfeita a própria janela e que me lembra a natureza?
Ó, Luar! De céu estrelado de astronautas...Que atrai lobisomens e corações apaixonados... Por uma simples janela vejo-te. Contemplo-te. Admiro-te. Na eterna reflexão de possibilidades e pensamentos que formam o Eu e o Mundo.
Nesta estranha visão para fora, numa simples moldura furada, vivo em meus olhos pessoas, encontros e desencontros.
Leio um livro. Vivo aventuras. Corro riscos. Abro portas. Então sinto saudades da minha janela, da sensação de estar frente a frente com o desconhecido, separados, apenas, por um buraco num muro de 2 polegadas.
As experiências, a loucura de ser um cientista, observar e concluir vendo o mundo do lado de dentro...
Porém, minha janela do mundo estava fechada, suja de lama, empoeirada... Pois eu havia me esquecido que sem o mundo lá fora, não sou nada.

BiaBloom
(um dos resultados do curso de Escrita Criativa de Carolina Bernardes)

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