Fazer muito em pouco
Espantosamente, repentinamente e estranhamente creio ter me recuperado das crises teatrais do último post. Acho que estou complicando muito, quando a solução é atuar. Uma das melhores coisas do mundo para mim. Melhor falar um pouco menos do que não participar do teatro ou ficar apenas nos bastidores. Talvez esta total revelação tenha ocorrido após um parágrafo motivador dito pelo professor de teatro. Ou... eu ter pensado com a mente aberta, não sei! O importante é que estou feliz com a Papagena. Não há graça nenhuma em alguém que é bom pela quantidade de oportunidades ganhas e confiança alheia depositada. Talvez o desafio não esteja apenas em ser um personagem fora das minhas habilidades, mas também em fazer muito em poucas falas e aparições. Ok! Vocês devem estar me achando bipolar, doida... mas tudo bem! Também estou com esta impressão de mi mesma. rsrs As pessoas evoluem, não?
Nessa primeira aula depois das férias de julho, retomamos as atividades teatrais, ensaios e exercícios de voz e dicção. Um por um saiu da sala, ficou virado de costas bem longe e recitou a seguinte frase: "Tenho que falar alto e devagar", de modo que os colegas, dentro da sala, ouvissem claramente. Depois, começamos a passar a peça desde o começo, mas sem nenhuma intervenção do professor Luciano. Ainda precisamos criar algumas cenas, vamos começar a fazer os cenários e objetos... Muito trabalho. Mas o bacana é que estamos fazendo tudo juntos. Uma equipe!
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